Reassentamento em Afungi - Cabo Delgado
Foi assinada no dia 6 de Novembro de 2017 a moratória do reassentamento em Afungi o local escolhido para a construção da fábrica de liquefacção de gás natural e toda a infra-estrutura necessária para a mesma.
A moratória é utilizada para distinguir os indivíduos e agregados familiares que são elegíveis a compensação e à assistência ao reassentamento daqueles que não são.
A cerimónia contou com a presença de Sua Exa. Celmira da Silva, Governadora de Cabo Delgado e vários membros do governo provincial e distrital assim como representantes da Anadarko, Eni e da African Century Real Estate Moçambique.
Durante a cerimónia foi feita a bênção do local do reassentamento e a visita á casa modelo. Por fim, a governadora lançou a primeira pedra para a construção da Vila de Reassentamento.
As obras cujo valor não pudemos apurar, deverão iniciar, efectivamente, dentro de 90 dias, segundo o representante da Anadarko.
O mesmo representante deixou, durante a cerimónia, a garantia de que tudo será feito para cumprir com as promessas de dar dignidade ao futuro dos afectados.
“Todos os nossos compromissos convosco serão respeitados e cumpridos. Vamos cumprir o que prometemos no Plano de Reassentamento.
As nossas equipas vão contactar-vos em breve para começar com os acordos de compensação e dar passos para a construção da vila de reassentamento. As nossas equipas vão contactar-vos em diferentes fases, não todos ao mesmo tempo. Estas equipas vão explicar também estas diferentes fases a que me refiro” disse John Bretz, representante da Anadarko.
Segundo a fonte, os programas de reassentamento incluem a formação e desenvolvimento de habilidades, a criação de um fundo de desenvolvimento comunitário e a construção de infraestrutura social para a nova vila, incluindo uma escola, um centro de saúde e acesso a água e electricidade, entre outros.
De acordo com os dados já disponíveis, o reassentamento deverá abranger cerca de 550 famílias, num processo que vai acontecer de forma faseada.