Fundo da Paz reduzido
A conjuntura económica do país comprometeu o plano de financiamento de projectos no âmbito do Fundo de Paz e Reconciliação Nacional.
O ministro dos combatentes, Eusébio Lambo, disse em Pemba que o sector estuda estratégias para contornar a situação.
O Fundo de Paz e Reconciliação Nacional foi criado pelo Governo em dois mil e catorze para financiamento de projectos dos combatentes, tendo sido disponibilizados vinte e dois milhões de meticais.
Até finais do ano passado, mais de mil e quinhentos projectos foram financiados, dos sete mil submetidos pelos combatentes.
Este ano, o plano de financiamento está comprometido devido a actual conjuntura económica que o país atravessa, segundo deu a conhecer em Pemba o ministro Eusébio Lambo, que está de visita a Cabo Delgado.
Eusébio Lambo, que falava num encontro com os antigos combatentes baseados na cidade de Pemba, disse que o pelouro que dirige está a estudar formas para continuar a financiar os projectos deste grupo social dentro do plano traçado.
Uma das estratégias passa pelos reembolsos de fundos pelos combatentes que já se beneficiaram de financiamentos.
O Fundo de Paz e Reconciliação Nacional foi criado sub decreto 72 de 5 de Dezembro de 2014, do Conselho de Ministros.
O ministro apelou aos combatentes a apostarem na produção para garantirem melhores condições de vida.
Durante cinco dias, Eusébio Lambo vai trabalhar nos distritos de Nangade, Mueda, Muidumbe e na cidade de Pemba.